Atualmente o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. A cultura tem grande relevância no mercado nacional, principalmente por ser a matéria-prima para a produção de açúcar e etanol.
Segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), a safra 2022/23 da cana-de-açúcar deve totalizar 572,9 milhões de toneladas, com rendimento médio dos canaviais estimado em 70.484 kg/ha.
No entanto, os produtores devem estar sempre atentos às adversidades climáticas e a outros fatores que interferem na produtividade da lavoura, como o desenvolvimento de plantas daninhas, que passam a competir com a cultura vigente por recursos do meio, como água, luz, nutrientes e espaço.
O problema das daninhas na cana
Plantas daninhas podem se desenvolver com facilidade na lavoura, motivo pelo qual manejá-las de forma estratégica é tão importante.
Quanto mais tempo as daninhas conviverem com a cultura, maior será o impacto causado, principalmente nos primeiros 90 dias do ciclo do canavial, podendo gerar prejuízos de até 85% sobre as soqueiras e até 100% sobre cana-planta.
A ocorrência de diferentes espécies de plantas daninhas depende de fatores como localização, clima, condições do solo e possíveis intercorrências resultantes de algum manejo anterior. A seguir, você confere informações sobre algumas das principais daninhas que competem com a cultura da cana-de-açúcar.
Braquiarão (Brachiaria brizantha)
Crédito: Mais Agro
Comumente utilizada em pastagens de bovinos, consegue se adaptar facilmente ao clima tropical e do cerrado. Pertence a um dos grupos de plantas invasoras mais frequentes nas lavouras anuais e costuma vegetar nos períodos mais quentes do ano. Apresenta uma agressividade competitiva severa, dominando o ambiente que invade. A planta apresenta uma altura que pode variar entre 1,5m e 2,5m, com folhas de crescimento ereto e formação de touceiras de tamanho robusto. Suas inflorescências podem atingir até 40cm de comprimento.
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)
Crédito: Mais Agro
É uma planta daninha extremamente agressiva. Geralmente encontrada em lavouras anuais, a invasora incide com maior frequência no período quente, competindo com a cultura dominante por água. É capaz de cobrir o solo rapidamente e, por isso, é utilizada como uma das principais fontes de alimentação de rebanhos de bovinos no Brasil.
Capim-colchão (Digitaria horizontalis)
Crédito: Mais Agro
É uma planta daninha muito comum nas plantações de cana-de-açúcar e tem alta capacidade reprodutiva, podendo produzir cerca de 150 mil sementes por planta. Está em praticamente todas as regiões produtoras do Brasil e, além da matocompetição, pode ser hospedeira de doenças e pragas, causando outros problemas na lavoura.
Capim-colonião (Panicum maximum)
Crédito: Mais Agro
É perene e apresenta folhas bastante longas, em forma de lança e de cor verde-clara. Ocorre com maior frequência em solos secos e férteis, infestando principalmente superfícies que foram usadas como pastagem anteriormente. Dispersa-se amplamente no ambiente por meio do vento, graças à sua capacidade de produzir uma grande quantidade de sementes por planta durante todo o ano.
Corda-de-viola (Ipomoea sp.)
Crédito: Mais Agro
Adapta-se com facilidade a diferentes tipos de solos e ocorre praticamente em todas as regiões agrícolas do país, sendo uma das mais de 140 espécies encontradas. De hábito trepador e hastes fibrosas, dificulta o processo de colheita da cana-de-açúcar, ocasionando prejuízos à produção e ao bolso do produtor.
Benefícios do manejo pré-emergente de plantas daninhas na cana
As gramíneas e folhas largas interferem de maneira agressiva no desenvolvimento da cana-de-açúcar e o manejo tardio de algumas espécies pode causar grandes prejuízos no campo.
Dessa forma, o manejo pré-emergente é uma estratégia assertiva que visa manter as plantas daninhas longe do canavial.
Como as daninhas podem apresentar diversos fluxos de emergência ao longo do ciclo da cana, é importante que os produtos pré-emergentes ofereçam efeito residual potente e amplo espectro de controle.
O efeito residual faz com que o produto permaneça por mais tempo na plantação, evitando a emergência de novas plantas daninhas. Com isso, contribui para que o canavicultor mantenha a lavoura limpa e evite a matocompetição com a cultura.
Já o amplo espectro garante o controle de diversas espécies de plantas invasoras, além de contribuir para uma possível redução no número de aplicações em pós-emergência.
O produtor que deseja utilizar um herbicida pré-emergente precisa estar atento às condições climáticas, já que é de extrema importância observar a solubilidade dos ingredientes ativos herbicidas utilizados nesse cenário. A escolha das melhores moléculas também demanda atenção especial, principalmente nos períodos de transição entre as épocas seca e úmida.
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Grover®: herbicida que pega pesado com as daninhas
Para auxiliar os canavicultores no controle das daninhas no canavial, a Syngenta investiu em inovações tecnológicas e desenvolveu Grover®, herbicida pré-emergente que oferece uma solução completa para o produtor. Além de ser altamente seletivo para cana-de-açúcar, possui diversos diferenciais que promovem o controle das daninhas com excelência.
Grover® conta com dois ingredientes ativos (hexazinona e s-metolacloro) em uma única formulação, que age em diferentes camadas do solo com alta e baixa solubilidade ao mesmo tempo, se mostrando conveniente e muito eficiente no manejo quando comparado a misturas de tanque. Isso possibilita que o produto tenha um amplo espectro, controlando várias espécies de plantas daninhas, incluindo gramíneas e folhas largas.
Outra vantagem do herbicida é que a formulação diferenciada é eficiente tanto em período chuvoso quanto em período seco, pois cada ingrediente ativo apresenta alta performance em períodos diferentes na lavoura.
Os principais benefícios de Grover® são:
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Eficiência: excelente no controle de plantas daninhas no canavial.
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Flexibilidade: pode ser aplicado em períodos semissecos e semiúmidos.
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Seletividade: assegura a proteção da cana, possibilitando a aplicação tanto na cana-soca como na cana-planta.
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Efeito residual: proporciona uma lavoura mais limpa por um período mais prolongado.
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Alta tecnologia de formulação: possui compatibilidade com outros produtos.
Grover® deve ser aplicado na pré-emergência, tanto em cana-soca quanto em cana-planta, nas épocas semisseca, semiúmida e úmida.
Legenda: posicionamento de Grover na cultura da cana-de-açúcar
Vale lembrar que, para obter bons resultados, é necessário considerar as práticas adequadas de aplicação do produto. Por isso, é necessário seguir as recomendações do receituário e da bula de Grover®.
Para auxiliar o produtor a enfrentar os desafios do campo, a Syngenta oferece um portfólio completo de produtos, com soluções eficientes para todas as etapas da lavoura, a fim de impulsionar o agronegócio brasileiro.
Acesse o portal da Syngenta e acompanhe os conteúdos do Mais Agro para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no campo!
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